Amor ou Ilusão - 16

Amor ou Ilusão - 16

 

Amor ou Ilusão 16.

 

Estavamos em meu apartamento Alexandre havia chegado antes do previsto de sua viajem a Dois Irmãos. Pedi pizza, pois ele ainda não tinha jantado, mas enquanto esperávamos o pedido ele tomou praticamente sozinho a garrafa de vinho que tinha trago.

_ Iiii acabou!

Disse Alexandre balançando a garrafa.

_ É percebi. Esta acontecendo alguma coisa Alexandre? Algo que queira me contar?

_ Contar eu... Não! Na verdade sim, quero dizer que te amo! Te amo muito, muito muito! Mais do que eu ja amei qualquer um.

Disse Alexandre com uma voz embargada.

_ Acho que vou buscar mais vinho.

Alexandre se levantou, mas ficou um pouco parado esfregando o rosto de olhos fechados.

_ Aconteceu alguma coisa?

_ Fiquei um pouco tonto acho que levantei rapido demais.

_ Eu acho que foi o vinho.

_ Vinho? Esse vinhosinho? Que isso, sou macho! Precisa muito mais que duas tacinhas de vinho para me derrubar. Alem disso vamos comer pizza a seco sendo que tenho mais cinco garrafas no meu carro?

Disse Alexandre.

_ Amor não precisa, comemos com o refrigerante que vira junto com a pizza.

_ Nada disso! Eu tenho vinho, eu trouxe vinho, eu quero é vinho!

Insistiu meu namorado.

_ Ok eu vou então. Fica ai aguardando o entregador.

_ Por isso que te amo, sempre cuidadando de mim. Ja estava na hora mesmo de eu encontrar alguem para cuidadar de mim ao invez de eu cuidar.

_ Esta falando de quem Alexandre?

Perguntei achando estranha a colocação, ja que eu nunca tinha ouvido Alexandre falar de alguem.

_ De você meu amor, meu cuidador, meu protetor.

Disse Alexandre abrindo os braços e por fim se abraçando, ele estava um pouco auto trazer mais vinho talvez não fosse uma boa ideia, mas fiquei com mefo dele querer ir embora naquelas condições e beber sei la onde. Ele me entregou a chave do carro e eu fui buscar.

Abri o carro e como Alexandre havia dito as cinco garrafas estavam em um engradado no chão em frente ao banco do passageiro na frente ele tinha ficado com medo de colocar no porta malas e quebrar. Peguei uma garrafa achei por bem não levar mais, ja ia fechando a porta quando vi algo brilhando perto do cambio de trocar marcha. 

Peguei a peça e era uma pulseira feminina, sera que Alexandre estava me traindo? Passou em minha cabeça, mas logo outras possibilidades apareceram. Ele pode ter dado carana a alguem, podia ser de alguma cliente muitas vezes ele levava os clientes para conhecer os imoveis, talvez de alguma funcionária da imobiliaria ou ate mesmo... Angelo, ele tinha varias como aquela, mas não Angelo nunca havia sentado na frente sempre ia atras e ele disse que havia visto Alexandre hoje no shopping, mas o que Angelo fazia no banco da frente do meu namorado? Uma carona talvez? Ou sera que... Não, Angelo não faria isso comigo, muito menos Alexandre ele não me trairia assim e Angelo nem era o estilo dele.

Meus pensamentos estavam a mil, mas me lembrei da pizza guardei a pulseira no bolso e voltei ao apartamento.

_ Hummm ai esta meu salvador com o nectar dos Deuses na mão!

Disse Alexandre.

_ Como foi la em Dois Irmãos estes dias?

Perguntei.

_ Desgastante, o dono esta doente, quer dizer velho e tudo esta sob minhas costas. Acho que vou ter que ir um pouco mais la estar mais presente sabe?

_ Sei... Encontrou com o Angelo?

_ Angelo? Não... Quer dizer vi. Ele falou algo com você?

_ Brigou com o namorado eu te disse.

_ Ha sim é verdade por isso ele parecia tão nervoso. Mas não quero falar do Angelo ou daquele velho não quero ninguem entre nós nesse apartamento, quero so eu, esse vinho e você!

Disse Alexandre bebendo um gole do vinho e me puxando para mais perto me beijando. Nesse momento o interfone toca.

_ Deve ser a pizza.

Digo.

_ So atende se for a pizza mais ninguem!

Diz Alexandre bebendo mais do vinho.

Enquanto comiamos a pizza tentei tirar mais informações do meu namorado.

_ Desculpa insistir, mas você não parece bem, tem certeza que é só o trabalho?

Alexandre parou de comer olhou para mim e ficou por um tempo me olhando e efim disse:

_ Eu... Eu... Eu preciso te dizer uma coisa...

_ Diz Alexandre, pode dizer, pode confiar em mim.

_ Eu te amo muito e quero que saiba que isso é verdade, é de todo o meu coração.

Disse Alexandre apertando minha mão.

_ Alexandre... Aconteceu alguma coisa? Você fez alguma coisa? Estou ficando preocupado.

_ Eu fiz... Eu não sou pefeito, eu fiz varias escolhas antes que se eu tivesse o conhecimento que eu tenho hoje eu... Eu não faria. Talvez se eu tivesse feito as coisas diferente... Mas se eu não tivesse... Talvez eu não te conheceria e não...

_ Alexandre!

_ Acho que eu bebi demais.

_ Eu também acho.

_ No proximo sabado comemoraremos o aniversário de um ano da filial, estamos fechando acordos, preparando promoções a festa. La com o afastamento do dono esta com muita coisa da administração que precisa da minha supervisão e eu ainda preciso... Preciso fazer algumas coisas la porque...

Ele precisa de mim.

Alexandre começa a chorar.

_ Quem Alexandre? Quem precisa de você?

Alexandre se levanta da mesa começa a andar de um lado ao outro da sala.

_ Eu me dediquei onze anos da minha vida para conseguir tudo o que tenho hoje! Não foi facil, mas consegui agora falta pouco eu sei... Eu posso sentir e ele não vai estragar tudo!

_ Quem Alexandre? Você não esta falando coisa com coisa!

_ Eu preciso que você entenda que eu vou la porque ele precisa de mim e eu preciso estar la e eu preciso que você fique aqui e me espere. Porque eu vou voltar pra você eu vou!

_ Tem alguem doente? É da sua familia?

_ Sim ele esta doente, velho na verdade, esta decaindo rápido. Não é bem um parente, mas foi mais que um parente por muito tempo pra mim meu patrão me acolheu quando eu ainda era jovem, estava sem rumo na vida. Eu ja não tinha meus pais, meus tios, minha avó sempre que eu estava na casa de algum deles era sempre reclamando de falta de dinheiro, despesa alta, queriam sempre que eu desse mais dinheiro, eu ficava sempre sem nada nem pra vestir e ate quando eu estava comendo jogavam na minha cara que eu comia da comida deles, reclamavam quando eu ia tomar banho mesmo eu não demorando, era um inferno.

Conheci esse homem procurando outro emprego de inicio eu queria conciliar o emprego que eu tinha com a corretagem. Um amigo meu fazia isso e me indicou. Conhecendo minha historia meu patrão disse que me ajudaria, me ensinaria tudo e que eu prosperaria.

Dizia Alexandre com os olhos mareados.

_ E ele cumpriu a promessa dele agora ele precisa de mim. A empresa precisa de mim, mas e eu? Eu tambem preciso, você precisa, não quero te perder!

_ Mas você não vai me perder, eu compreendo que você se sinta em divida com ele eu tambem me sinto assim as vezes com a familia da minha amiga que me ajudou se não fossem eles eu... Eu nem sei o que teria sido de mim.

Abracei meu namorado e ele me abraçou forte. Ficamos assim por um tempo e então voltamos a comer a pizza.

_ Estava deliciosa!

Disse quebrando o silêncio que se instaurava em meu apartamento.

_ Sim e eu estava mesmo precisando comer algo, agora quero a sobremesaj

Disse Alexandre me olhando com cara de safado.

_ Acha que consegue fazer algo bebado assim?

_ Isso é um desafio?

Perguntou Alexandre levantandoe vindo ate mim.

_ Ok mas antes vamos tomar um banho, para você se refrescar, relaxar e dar uma melhorada tambem.

_ So vou porque quero sentir essas mãos macias e delicadas em meu corpo nu.

Fomos para o banheiro tirei a minha roupa e ajudei Alexandre a se livrar das suas. A agua quente caia sobre nossos corpos eu ensaboava aquelas costas largas e fortes, aquele peitoral musculoso peludo, seus braços e suvaco, todo o corpo escultural de meu namorado dei claro um trato especial em seu cacete e ali mesmo me ajoelhei e comecei a chupar seu cacete ainda um pouco flacido, mas que logo foi inflando e enrigecendo cada vez mais em minha boca.

Alexandre segurava em meus cabelos, socava seu cacete em minha boca gemia de prazer sentindo meus lábios e lingua em seu falo másculo.

Alexandre me puxou para cima me beijou os lábios me abraçando depois encostou minha cabeça em seu peito e ficou assim abraçado em mim. Eu sentia sua fragilidade, sua carência ele queria carinho queria amor e não sexo naquele momento.

 

Continua...

 

Autor: Mrpr2